67 - A MALDIÇÃO DA DROGA!
A DROGA! - MEU DEUS, A DROGA!! - QUE DROGA QUE ELA É!!!...
EDUCADORA PREOCUPADA, UM DIA ESCREVI:
67 - UM FILHO
Era uma casa linda,
Muito verde, muita graça,
Onde a civilização ainda,
Não trouxera o que ela traça.
Duas árvores na frente,
Floridas o ano inteiro;
Atrás a água corrente,
O curral e o celeiro.
Vivia folgadamente,
Um simpático senhor,
Com sua tão eloqüente,
E linda esposa, muito amor !
Um tão jubiloso dia !
Chegara logo cedinho,
Trazendo tanta alegria,
O seu primeiro filhinho.
Era um forte garoto,
Tão belo e assaz viril.
E desde o início, o maroto,
Procurava ser gentil !
Sorria, sempre sorria,
Quando com ele brincavam.
E num instante aprendia
Tudo o que lhe ensinavam.
Crescia em graça o poder,
O simpático menino,
Só podiam lhe prever
Um mui brilhante destino.
" Vai ser doutor ! " – o pai dizia,
" Sim , será ! " – a mãe falava.
Era disto que ali, o povo,
Há muito necessitava.
Ali mesmo na fazenda
Começara a estudar.
Seu progresso era uma oferenda
Que a seus pais podia dar.
Mas já rapaz precisa, então,
Para o estudo completar,
Deixar aquela mansidão
E partir pra outro lugar.
Um lugar muito distante,
Muita gente, confusão.
E sua vida de estudante
Foi bem diferente então.
Logo nos primeiros dias
A turma o fez decidir
Trocar por noites de orgias
O seu brilhante porvir.
E com estranhos colegas
Ao jogo se entregou,
Pelo caminho das drogas
Logo se enveredou.
Quase um ano se passara
E como o filho sumiu,
O pai com tantas saudades
Ir ao seu encontro decidiu.
Preparou tamanha bagagem,
Levando-lhe um bom presente,
E durante a sua viagem,
Só tinha o filho em mente.
Relembrou mui comovido,
Os anos anteriores,
Em que seu filho querido
Só merecia louvores.
Mas ao encontrá-lo, coitado !
Pára assim petrificado
Um nó lhe embarga a voz
Ver o filho em tal estado.
Viciados pelo chão,
Numa falsa alegria,
Convidaram o pobre velho
Para uma dose de euforia.
Os olhos brilhando de ódio,
Desiludido o bom senhor,
Não consegue se conter
De desespero e de dor.
Naquele antro de drogados
Um tiro rouco ecoou.
E um corpo jovem e tão forte
Já sem vida ali tombou.
Contemplando o filho morto
O pai a arma acaricia.
E virando-a pro seu lado,
Diz baixinho : "Adeus, Maria!"
Foram as últimas palavras
E é deitado sobre o filho
Que a polícia a encontra
Com o dedo no gatilho.
Buscaram a pobre mulher,
Para ver o triste quadro.
E embora com a morte n’alma
Ela diz assim, pausado :
" Sabendo o forte motivo
Que o levou a fazer isto
Eu o perdôo, meu velho,
Pois era seu compromisso,
De entregar para o mundo
Um filho bom e honrado
E se isto não foi possível
Melhor que o tenha levado".
E entregando-se a Cristo,
Numa total doação
Dali foi para uma igreja,
Rezar e pedir perdão.
Perdão pelo filho morto,
Que a seus pais não soube honrar.
Perdão pelo seu esposo,
Que agira sem pensar.
Terminar com sua vida,
O mais sensato seria.
Mas era temente a Deus
E isto jamais faria.
Carregando a sua dor
Ofereceu-se a trabalhar
Na recuperação de viciados
Sem nada em troca ganhar.
E hoje vive a Maria,
Prestando um serviço a Deus.
Fazendo aos filhos de outros,
O que não pôde dar ao seu.
Muito verde, muita graça,
Onde a civilização ainda,
Não trouxera o que ela traça.
Duas árvores na frente,
Floridas o ano inteiro;
Atrás a água corrente,
O curral e o celeiro.
Vivia folgadamente,
Um simpático senhor,
Com sua tão eloqüente,
E linda esposa, muito amor !
Um tão jubiloso dia !
Chegara logo cedinho,
Trazendo tanta alegria,
O seu primeiro filhinho.
Era um forte garoto,
Tão belo e assaz viril.
E desde o início, o maroto,
Procurava ser gentil !
Sorria, sempre sorria,
Quando com ele brincavam.
E num instante aprendia
Tudo o que lhe ensinavam.
Crescia em graça o poder,
O simpático menino,
Só podiam lhe prever
Um mui brilhante destino.
" Vai ser doutor ! " – o pai dizia,
" Sim , será ! " – a mãe falava.
Era disto que ali, o povo,
Há muito necessitava.
Ali mesmo na fazenda
Começara a estudar.
Seu progresso era uma oferenda
Que a seus pais podia dar.
Mas já rapaz precisa, então,
Para o estudo completar,
Deixar aquela mansidão
E partir pra outro lugar.
Um lugar muito distante,
Muita gente, confusão.
E sua vida de estudante
Foi bem diferente então.
Logo nos primeiros dias
A turma o fez decidir
Trocar por noites de orgias
O seu brilhante porvir.
E com estranhos colegas
Ao jogo se entregou,
Pelo caminho das drogas
Logo se enveredou.
Quase um ano se passara
E como o filho sumiu,
O pai com tantas saudades
Ir ao seu encontro decidiu.
Preparou tamanha bagagem,
Levando-lhe um bom presente,
E durante a sua viagem,
Só tinha o filho em mente.
Relembrou mui comovido,
Os anos anteriores,
Em que seu filho querido
Só merecia louvores.
Mas ao encontrá-lo, coitado !
Pára assim petrificado
Um nó lhe embarga a voz
Ver o filho em tal estado.
Viciados pelo chão,
Numa falsa alegria,
Convidaram o pobre velho
Para uma dose de euforia.
Os olhos brilhando de ódio,
Desiludido o bom senhor,
Não consegue se conter
De desespero e de dor.
Naquele antro de drogados
Um tiro rouco ecoou.
E um corpo jovem e tão forte
Já sem vida ali tombou.
Contemplando o filho morto
O pai a arma acaricia.
E virando-a pro seu lado,
Diz baixinho : "Adeus, Maria!"
Foram as últimas palavras
E é deitado sobre o filho
Que a polícia a encontra
Com o dedo no gatilho.
Buscaram a pobre mulher,
Para ver o triste quadro.
E embora com a morte n’alma
Ela diz assim, pausado :
" Sabendo o forte motivo
Que o levou a fazer isto
Eu o perdôo, meu velho,
Pois era seu compromisso,
De entregar para o mundo
Um filho bom e honrado
E se isto não foi possível
Melhor que o tenha levado".
E entregando-se a Cristo,
Numa total doação
Dali foi para uma igreja,
Rezar e pedir perdão.
Perdão pelo filho morto,
Que a seus pais não soube honrar.
Perdão pelo seu esposo,
Que agira sem pensar.
Terminar com sua vida,
O mais sensato seria.
Mas era temente a Deus
E isto jamais faria.
Carregando a sua dor
Ofereceu-se a trabalhar
Na recuperação de viciados
Sem nada em troca ganhar.
E hoje vive a Maria,
Prestando um serviço a Deus.
Fazendo aos filhos de outros,
O que não pôde dar ao seu.
(Tanta droga... tantas histórias tristes, melancólicas, medonhas...
Meu Deus, ajudai-nos!!!)
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